terça-feira, 3 de agosto de 2010

Feira livre

Eu vivo dizendo que não gostaria de ter uma feira livre na porta de casa, que acho um absurdo a sujeira que fica nas ruas - sem falar no cheiro de peixe e na barulheira -, mas voltei a fazer feira recentemente, após muitos anos.

Na verdade, feira livre também tem o seu lado bom - desde que você não more na mesma rua. Aquela explosão de cores e sabores (normalmente os produtos são mais fresquinhos que no supermercado), aquela movimentação toda de gente, de carrinhos se batendo, me remetem à minha infância.

Eu adorava ir com minha mãe à feira que tinha perto de nossa casa, achava uma festa. De quebra, ainda comia pastel e tomava sorvete que o seu Santino vendia numa carroça. O mesmo seu Santino que vendia sorvete na porta da minha escola, passava em frente à minha casa com seu cavalo... Não sei se a procedência do sorvete era confiável, mas eu adorava. Velhos bons tempos.

Hoje, vou à feira que não tem sorveteiro de carroça. Evito comer o pastel porque é fritura (embora eu ame). Mas adoro provar aquele montão de frutas que os feirantes oferecem para nos fazerem comprar suas mercadorias. Que delícia!

Um comentário:

Despretensiosa disse...

A forma mais primitiva de comércio ainda é a mais interessante.Também partilho com vc de boas lembranças na feira, sem falar é lógico do deboche dos feirantes, é ótimo!!!!