terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ração (des)humana?

A ração humana virou moda; muita gente está aderindo à novidade, seduzida por seus supostos benefícios à saúde. Eu mesma linkei aqui uma receita de ração humana. Eu e minha mãe começamos a usá-la há cerca de cinco meses, pois ganhei um pote da minha irmã.

No entanto, há uns quatro meses minha mãe passou a sentir uma coceira terrível pelo corpo todo. Manchas vermelhas se espalharam. Como ela tinha tomado um antiinflamatório, eu supus que a causa fosse esta. Ela foi ao hospital, passaram alguns remédios e nada de a coceira passar. Mamãe foi então a uma alergista, que perguntou se ela passou a comer algo diferente. Mamãe disse que não se lembrava.

Após uma série de exames que não acusaram nada e, sem saber o que fazer, a alergista receitou medicamentos caros para sarna (!). Ou seja, como não descobriu o motivo, a profissional (?) resolveu chutar, como se estivesse apostando na loteria. Óbvio que não resolveu coisa alguma.

Minha mãe marcou uma consulta com uma dermatologista. Porém, antes da consulta, eu tive um estalo. Claro, era a ração humana a "coisa diferente" na dieta da minha mãe. Ela levou esta informação à dermatologista, que concordou que o provável motivo das coceiras terríveis de minha mãe fosse a tal ração. Isso porque outros pacientes dela tiveram os mesmos sintomas que minha mãe ao comer o produto.

A dermatologista receitou uns remédios para aliviar a coceira. E não é que, dia após dia, as coceiras foram passando e a vermelhidão também? Isso após dois meses de sofrimento! Até hoje mamãe sente as consequências; a pele está ainda muito manchada, pois ela ficou um tempão agredindo seu organismo sem saber.

Como eu não senti nada anormal, continuei consumindo a ração humana pela manhã, com salada de frutas. Há um mês, porém, minha pele engrossou e começou a coçar de uma hora para outra. Bidu! Como já estava ligada, parei imediatamente com a ração humana. Minha pele não chegou a ficar manchada, e as coceiras, que ainda eram suaves, cessaram. Isso só porque eu já tinha a informação de antemão de quem era o "vilão" da história. Volto ao assunto no próximo post. Até lá!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Mais Elizabeth Gilbert

Por falar na autora de Comer, Rezar, Amar, a capa da revista Veja desta semana é sobre casamento, tema tratado no novo livro de Elizabeth Gilbert, Comprometida. Há, inclusive, uma entrevista com Gilbert na revista.

Segundo Veja, casar faz bem (concordo). "O casamento hoje é genuinamente um pacto e um compromisso entre iguais. E, quando os parceiros estão de comum acordo, pode oferecer muito mais satisfação - e até mais saúde e paixão - do que a vida em voo-solo", escreve a revista.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Aguardem Comer, Rezar, Amar no cinema

Li há pouco tempo o livro Comer, Rezar, Amar, da americana Elizabeth Gilbert, um estrondoso sucesso, até hoje no topo de muitas listas dos mais vendidos. A história é realmente interessante, sobre a própria autora, que, após sair de um casamento infeliz, resolve se redescobrir em uma viagem de um ano à Itália (gastronômica), à Índia (espiritual) e à Indonésia (onde encontra um novo amor).

Gostei muito do livro. Gilbert é muito divertida e muitas coisas que acontecem com ela são simplesmente sensacionais (será que aconteceram mesmo ou ela quis apimentar o livro)? De qualquer forma, vale a pena a leitura. Só que não me interessei pelo novo livro dela, Comprometida, que fala sobre casamento. É porque minha cota de Liz Gilbert já deu. Como dizem os críticos, ela fala só dela o tempo todo e está na hora de mudar o disco. Falam até que o próximo livro dela poderia se chamar Eu, Eu e Eu, hahaha...

Comer, Rezar, Amar agora ganhará as telonas, como Julia Roberts no papel principal e Javier Bardem como seu novo amor, que por sinal é brasileiro. Deverá ser um estrondoso sucesso, com certeza. Aqui no Brasil, o filme deve estrear em outubro. Aguardemos.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Luiza Brunet sem Photoshop


Já falei aqui neste blog que adoro quando vejo uma mulher com mais de 40 anos na capa de uma revista feminina, coisa que não acontecia com frequência há até alguns anos. A bela da vez é a ex-modelo Luiza Brunet, de 48 anos, que estampa a capa da revista Claudia deste mês. Detalhe: sem Photoshop.

Dá para perceber umas linhas de expressão em volta dos olhos, mas, e daí? Ela é bela de qualquer jeito, e corajosa também. Nem todas as famosas querem deixar à mostra a ação do tempo em seus corpos. Como diz a revista, no caso da Luiza Brunet, isso é que é mulher de verdade.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Madonna: 52 anos com muito estilo


A popstar Madonna completou ontem 52 anos em excelente forma física, lotando shows e com muito estilo. Seu sucesso de quase três décadas deve-se, principalmente, à sua inteligência e ao fato de estar se transformando continuamente: hora ela é Marilyn Monroe, ora gueixa, outra Evita... Ela é mística, futurista, country, tudo.

Madonna sempre tem uma carta na manga para manter a atenção do público mundial. Eu a admiro mais como pessoa do que como cantora, embora goste da música que ela faz. No momento em que escrevo este post ouço Frozen, uma música muito gostosa, que passa uma calma incrível. Parabéns a ela!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Outra síndrome: a da academia vazia

Falando em síndrome, uma outra acomete muitas pessoas neste inverno: a síndrome da academia vazia. Os dias gelados fazem muita gente trocar a malhação por mais tempo na cama quentinha. Eu mesma morro de preguiça, mas após seis meses só na moleza resolvi retomar a ginástica com regularidade. Só não consigo acordar às 6h da manhã. Acabo indo mais tarde, mas vou (e é isso o que importa, não é?).

Reportagem da Folha de S.Paulo sobre o assunto traz algumas táticas para ajudar os alunos de academias de ginástica a não abandonarem de vez os exercícios físicos no frio. Eis algumas delas:

- Fazer pelo menos duas aulas por semana e aumentar a atividade no dia a dia, andando mais a pé, por exemplo;

- Experimentar uma aula nova estimula o aluno a não parar de se exercitar;

- Aulas coletivas também ajudam a espantar a preguiça: além do calor humano, a música e o estímulo do professor dão mais ânimo.

- Outra dica, esta feita por mim: lembrar que você paga a academia mesmo sem ir; se a gente está pagando, tem que usar o serviço.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Surge nova doença: a síndrome da falta de celular

Com o passar do tempo, surgem cada vez mais novidades para, em tese, facilitar a nossa vida, como o telefone celular. Há pouco mais de dez anos, ninguém imaginava que o antes "tijolão" - cada vez mais fino e com mais recursos - iria fazer tanta falta em nossa vida no dia a dia. Eu até achava desnecessário. Agora sabemos o quanto ele é importante.

Pois especialistas detectaram uma nova doença, a síndrome da falta de celular, conforme reportagem recente do Estadão. Segundo o jornal, a necessidade de ficar conectado o tempo todo pode ser sinal de um transtorno de ansiedade. O problema tem até nome - a nomofobia - da abreviação de "no mobile", "sem celular" em inglês.

Conforme o Estadão, a síndrome atinge 53% das pessoas que utilizam a telefonia móvel na Grã-Bretanha - o levantamento foi feito em 2008 pelo Instituto YouGov com mais de 2 mil pessoas. No Brasil, ainda não há estatísticas sobre o assunto.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Falando em infância...

No post anterior, falei sobre minha experiência em feiras livres na infância. Falando em ser criança, de vez em quando volto a ser uma quando brinco com meu filho. Agora em julho, fui com ele, minha mãe, duas amiguinhas e suas mães ao Mundo da Xuxa. Legal que os pais podem ir com os filhos em um monte de brinquedos, não só ficar olhando. Adorei ir à montanha-russa e num barquinho que cai radicalmente na água.

Também curto ir com meu filhote ao cinema, ver filmes como "Toy Story 3". Quando começa um desenho novo na TV, tipo "WordWorld", faço questão de assistir com ele, quando possível. Creio que uma das melhores coisas de se ter filhos ou crianças por perto é justamente poder voltar à infância de vez em quando. Esquecemos os problemas e certas situações chatas da vida.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Feira livre

Eu vivo dizendo que não gostaria de ter uma feira livre na porta de casa, que acho um absurdo a sujeira que fica nas ruas - sem falar no cheiro de peixe e na barulheira -, mas voltei a fazer feira recentemente, após muitos anos.

Na verdade, feira livre também tem o seu lado bom - desde que você não more na mesma rua. Aquela explosão de cores e sabores (normalmente os produtos são mais fresquinhos que no supermercado), aquela movimentação toda de gente, de carrinhos se batendo, me remetem à minha infância.

Eu adorava ir com minha mãe à feira que tinha perto de nossa casa, achava uma festa. De quebra, ainda comia pastel e tomava sorvete que o seu Santino vendia numa carroça. O mesmo seu Santino que vendia sorvete na porta da minha escola, passava em frente à minha casa com seu cavalo... Não sei se a procedência do sorvete era confiável, mas eu adorava. Velhos bons tempos.

Hoje, vou à feira que não tem sorveteiro de carroça. Evito comer o pastel porque é fritura (embora eu ame). Mas adoro provar aquele montão de frutas que os feirantes oferecem para nos fazerem comprar suas mercadorias. Que delícia!