sexta-feira, 26 de março de 2010

As mulheres não querem ser iguais aos homens

Fazendo uma reflexão sobre a entrevista da psicóloga Susan Pinker à "Folha de S.Paulo", tema do post de ontem, não concordo com a ideia de que "as pessoas têm aversão ao fato de que existe uma diferença natural, biológica entre homens e mulheres".

Pinker, autora do livro "O Paradoxo Sexual", diz que os homens são mais competitivos no campo profissional e que "para a mulher, a vida não é apenas trabalho, salário e promoções". Acho que, nos tempos atuais, as mulheres estão cada vez mais competitivas, sim. O grande detalhe é que elas costumam se desdobrar em várias - por sua própria natureza -, o que em geral os homens não fazem.

A mulher cuida da família, da casa, dos filhos e ainda trabalha. Ou seja, a carga maior fica sobre seus ombros. Os homens não têm tantas tarefas de tamanha responsabilidade, então o natural é que fiquem mais focados no trabalho. E o principal: não acho que as mulheres queiram ser iguais aos homens, levar a vida ao estilo deles.

Também não acredito que, ignorando as diferenças entre os gêneros, as mulheres estariam sendo forçadas a assumir cargos nos quais não serão felizes, como executivas e engenheiras, por exemplo. Acho que dificilmente as mulheres chegam a esses empregos sem gostar. E se não gostam, logo mudam de planos. Realmente, não vi muito sentido nessas declarações, mas não li o livro para fazer uma análise mais profunda.

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