quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Ração (des)humana? parte 2

Composta por cereais e sementes nobres, como quinua, sementes de girassol, linhaça e gergelim, castanha-do-pará, lecitina de soja e farelo de arroz, entre outros possíveis ingredientes, como levedo de cerveja, a ração humana seria uma forma de enriquecer a alimentação e, de quebra, auxiliar na perda de peso. Maravilhoso, não?

O problema, segundo especialistas, é que alguns ingredientes da ração humana são alergênicos, e a combinação deles potencializaria esse efeito alergênico. Portanto, nem todo mundo pode consumi-la. Só que muitas vezes a gente acaba descobrindo isso na pele, literalmente, como contei no post anterior.

Veja o que disse a nutricionista Valéria Paschoal à Folha Equilíbrio, suplemento da Folha de S.Paulo, na edição do último dia 24 de agosto, sobre o consumo exagerado do produto: "A ração contém alimentos alergênicos, como a soja e a castanha-do-pará. O extrato de soja, em excesso, pode causar danos à tiróide, e o levedo de cerveja pode aumentar as infecções por fungos".

Pode-se argumentar que o consumo em excesso poderia levar a esse processo alergênico, mas, tanto no meu caso quanto no da minha mãe, o consumo não passava de duas colheres de chá, o que, obviamente, não é um exagero! Tanto que dietas que incluem a ração humana sugerem o consumo de uma colher de sopa diárias.

Não estou fazendo campanha contra a ração humana, mas sugiro que, ao menor sinal de coceira pelo corpo, parem imediatamente o consumo e procurem um médico. Porque ninguém merece ficar com a pele cheia de coceiras e manchada. Isso sem falar em outros efeitos colaterais.

Um comentário:

Despretensiosa disse...

Enquanto, não aprendermos que não existe absolutamente nada tão miraculoso, estaremos sempre sofrendo com as consequências.
Tempo, paciência e disciplina ainda é melhor solução p se viver melhor.