Um estudo do Instituto do Sono de São Paulo concluiu que a qualidade do sono piora nas mulheres que já atingiram a menopausa. Foram avaliadas mulheres entre 50 e 65 anos, que responderam a um questionário e passaram por um exame para diagnosticar distúrbios do sono, chamado de polissonografia.
De acordo com a pesquisa, a prevalência de insônia subjetiva entre as mulheres avaliadas foi de 61%, sendo que na polissonografia foi de 83%. Em mulheres com mais de 30 anos, a falta de sono atinge de 26% a 45%, segundo estudos epidemiológicos anteriores. "Não está claro, porém, na literatura, se essas alterações decorrem do estado hormonal alterado nesse período (pós-menopausa) ou do próprio envelhecimento. Além disso, fatores que ocorrem na pós-menopausa, como ondas de calor e alterações de humor, poderiam ter papel mais relevante nos distúrbios do sono do que o estado hormonal por si", diz o estudo do Instituto do Sono.
Algumas medidas, que valem para pessoas de todas as idades, podem ajudar a enfrentar a insônia, como dormir sempre no mesmo horário, em quarto silencioso e escuro, e evitar ver televisão ou ler na cama. Massagem, fisioterapia, ioga e acupuntura também contribuem para melhorar a qualidade do sono.
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